Três principais razões do por que você deve se importar com ESG

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Alguns podem questionar se o investimento considerando os fatores ESG terá um impacto no comportamento corporativo e no desempenho (relativo) do preço das ações. Vemos um número de razões estruturais pelas quais a participação dos investimentos que levam em consideração as questões ambientais, sociais e de governança continuará a aumentar, tornando-se uma realidade também no Brasil. Abaixo destacamos as 3 principais razões do porquê você deve se importar, e muito, com ESG.

1. O engajamento dos investidores e o comportamento dos consumidores está levando as empresas a se reinventarem

1.1 Engajamento dos investidores

Conforme vimos anteriormente, diversos são os dados que mostram a evolução significativa do número de investidores que consideram as questões ambientais, sociais e de governança em suas decisões de investimento e acreditamos que esse movimento só irá acelerar.À medida que mais investidores incorporem ESG em suas estratégias de investimento, mais pressão será colocada em empresas cujos processos parecem não contribuir positivamente para tais objetivos. O que já vemos atualmente é um fluxo de capital crescente para ativos ou fundos que estejam alinhados a esses princípios, ao mesmo tempo em que nota-se um número cada vez maior de investidores que procuram alienar suas participações em empresas cujos processos não andam nessa direção.

Um exemplo é o compromisso do Fundo Soberano da Noruega, anunciado no início deste ano, de desinvestir cerca de US$ 13 bilhões em ativos relacionados ao uso de combustíveis fósseis. Outro exemplo é a BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo, com US$7 trilhões em ativos sob gestão – ou seja, 4x o PIB do Brasil! Lá, a sustentabilidade é parte central da estratégia de investimentos, com 100% de integração dos critérios ESG. Larry Fink, CEO e fundados da BlackRock, esteve conosco na Expert XP 2020. Clique aqui para ver os principais destaques de seu painel.
“Os fatores ESG estão se tornando cada vez mais dominantes, e não somente no que se refere à sustentabilidade, mas também sobre como as empresas evoluirão para se tornarem muito mais engajadas socialmente.” Larry Fink, fundador e CEO da Black Rock

Esse fluxo de capital já é uma realidade e esperamos que a disposição das empresas em mudar para atrair uma base maior de investidores aumente.
Outro fator que impulsiona a agenda ESG dos investidores institucionais são as iniciativas criadas nos últimos anos com o objetivo de reunir investidores que buscam, a partir do engajamento com as empresas em que investem, trazer mudanças. Destas iniciativas, destacamos duas principais: o PRI e o SASB.

Princípios para o Investimento Responsável (PRI): Criado em 2005, é uma parceria entre a ONU e os investidores institucionais privados que busca levar as questões de sustentabilidade para o centro das discussões em se tratando de investimentos. O foco está na compreensão das implicações da incorporação dos fatores ESG nos investimentos e para fornecer suporte na incorporação destes em suas decisões. Conforme previamente discutido, de 2016 até hoje, o número de signatários do PRI mais do que dobrou, ultrapassando 3.000 membros, representando um AuM total superior à US$100 trilhões.

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